MPRJ prende 5 em operação contra milícia da Praça Seca; policiais desviavam armas e até uniformes para o bando

  • 25/04/2024
(Foto: Reprodução)
Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir 12 mandados de prisão. Ministério Público prende quatro pessoas que atuavam na milícia da região da Praça Seca, Zona Oeste do Rio O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciou nesta quinta-feira (25) a Operação Naufrágio, contra a milícia que atua na comunidade do Bateau Mouche, na Praça Seca, na Zona Oeste, que pertence ao Bonde do Zinho. Até a última atualização desta reportagem, 5 pessoas haviam sido presas. Cláudio Rodrigo Monteiro, o “Ceta” ou “Seita” Luiz Carlos Pereira de Melo, o “Russo” ou “Xuxa” Douglas Henrique do Nascimento Alves, o “DG” Marcus dos Santos de Moraes, o “Semente” Sargento da PM Djarde de Oliveira da Conceição, o “Negão 18” Entre os investigados e denunciados pelo MP estão 1 oficial de cartório da Polícia Civil e 2 policiais militares, alvo de buscas nesta quinta. O MPRJ afirma que esses agentes de segurança forneciam material bélico desviados de apreensões e até uniformes aos criminosos. Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir, no total, 12 mandados de prisão e 8 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa. O Gaeco denunciou 16 pessoas por associação criminosa, corrupção ativa e extorsão a comerciantes, empreendedores, vendedores ambulantes e mototaxistas. A Justiça ainda determinou a suspensão das funções públicas dos 3 policiais. Armas e drogas foram apreendidas na casa de um dos PMs alvos da ação, o sargento Djarde da Conceição, que foi preso em flagrante. Material apreendido na Operação Naufrágio inclui armas e drogas encontradas na casa de um PM Reprodução/TV Globo Falso agente Outro denunciado é um homem que se passava por policial civil e, segundo as investigações, “permanecia no interior de delegacias, utilizando arma, uniforme e distintivo, e participava de operações em viatura oficial”. O MPRJ afirma que esse falso agente “tem contatos com diversas unidades policiais e com a Corregedoria da corporação”. Esse homem já foi preso suspeito de envolvimento em um homicídio em 2017, em São Gonçalo. Valores indevidos De acordo com o Gaeco, os milicianos pagavam propina para que PMs fornecessem informações privilegiadas e para que policiais civis não os “incomodassem” com investigações e operações. “A partir dos dados levantados pelo Gaeco, verificou-se uma extensa rede criminosa, com diversos áudios determinando aos associados e subordinados cobranças de taxas, compra de material bélico e pagamento de propina a policiais”, afirma o MPRJ.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/04/25/operacao-naufragio-contra-milicia-do-bateau-mouche.ghtml


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