Morto em banco: veja a cronologia do caso

  • 17/04/2024
(Foto: Reprodução)
Polícia investiga a morte de Paulo Roberto Braga, que chegou à guichê de banco, já sem vida. Ele foi levado ao local pela sobrinha e cuidadora para sacar R$ 17 mil. Morto em banco: veja a cronologia do caso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, foi levado morto e de cadeira de rodas a uma agência bancária nesta terça-feira (16) por Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, que diz ser sobrinha e cuidadora do idoso, para sacar R$ 17 mil. Funcionários do banco desconfiaram e ligaram para o Samu, que atestou o óbito. O laudo do IML informou que o idoso morreu entre 11h30 e 14h30 e, por isso, não é possível precisar se foi antes ou depois de chegar ao guichê. A causa da morte foi por broncoaspiração de conteúdo estomacal e falência cardíaca. Érika foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A defesa dela, no entanto, afirma que Paulo Roberto chegou vivo à agência. A advogada Ana Carla de Souza Correa diz ainda que Érika pode ter tido um surto, já que faz um tratamento psicológico e toma remédios controlados. O caso é investigado pela 34ª DP (Bangu). Mulher tenta fazer morto assinar documento Reprodução Veja abaixo a cronologia do caso. Segunda, 8 Às 10h56, Paulo Roberto é internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, na Zona Oeste, com um quadro de infecção pulmonar. Segunda, 15 O idoso é flagrado vivo na porta da UPA. Ele está de cadeira de rodas e é empurrado por Érika. Na imagem é possível ver Paulo Roberto apoiando a mão na porta da unidade de saúde, antes de entrar. À polícia, Érika disse que ele foi internado no local com pneumonia. A Fundação Saúde, que faz a gestão da UPA de Bangu, disse que o idoso chegou no dia 8 de abril e, após tratamento, teve alta no dia 15. Assim que foi liberado, Érika levou o tio na cadeira de rodas ao Real Shopping, em Bangu. Testemunhas disseram que os dois chegaram ao local por volta das 17h30 e estiveram numa loja BMG, que faz empréstimos. Antes das 18h, os dois saem do shopping. Érika carregava alguns papéis na mão esquerda. Às 19h, sobrinha e tio voltam ao shopping. Um vídeo mostra Paulo Roberto mexendo o braço esquerdo, e o idoso chega a conversar com um rapaz de preto. Érika está com cabeça inclinada e parece falar no celular. Em seguida, os dois entram no shopping. Às 19h03, uma outra câmera mostra os dois saindo novamente. Érika mexe no celular e chama um carro de aplicativo. Ela conversa com o rapaz de preto. Enquanto isso, Paulo Roberto mexe o braço direito e movimenta a cabeça. Às 19h09, o carro de aplicativo chega e eles vão embora. Mulher leva morto em cadeira de rodas para sacar empréstimo de R$ 17 mil e pede a ele: 'Assina' Terça, 16 Tio e sobrinha voltam ao Real Shopping. Às 12h52, o carro de aplicativo chega ao estacionamento. Às 12h59, uma câmera mostra Érika pegando uma cadeira de rodas no shopping. Minutos depois, às 13h03, Érika volta para o estacionamento, com o tio ainda dentro do carro. Sentado no banco da frente, ele é retirado do carro por Érika e colocado em uma cadeira de rodas, aparentemente sem se mexer, com o braço esticado e a cabeça caída para o lado direito. A mulher ajeita os pés do tio, que não se mexe. Às 13h04, um casal passa pelo local e parece estranhar alguma coisa. Érika paga o motorista, que deixa o local, e segue empurrando a cadeira de Paulo Roberto. Um outro vídeo câmera mostra Paulo na cadeira de rodas e com a cabeça tombada saindo do elevador do Real Shopping às 13h02, empurrado por Erika. Os dois seguem para o shopping. (A diferença de horários das câmeras pode ser por falta de sincronização.) Às 13h03, Érika circula pelos corredores e chega a entrar numa loja, enquanto o tio fica do lado de fora. Ele está com a cabeça caída. Às 13h08, ela para em uma cafeteria com o tio. Ela ajeita o tio na cadeira de rodas, que não se mexe. A cafeteria fica na entrada do shopping. Logo depois, por volta das 13h40, ela sai empurrando a cadeira e segue até o Calçadão de Bangu, onde fica a agência bancária. O banco fica a menos de 500 metros do shopping. Ela entra no banco empurrando a cadeira de rodas para pegar um empréstimo de R$ 17 mil, mas funcionários estranham a situação e começam a filmar. Érika fica segurando o pescoço do tio, que está completamente imóvel, e pede para ele assinar o documento para o empréstimo. O homem não se mexe. Às 15h, funcionários do banco chamaram o Samu, e às 15h20 a polícia foi acionada. À noite, Érika foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Érika é investigada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver Reprodução

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/04/17/morto-em-banco-veja-a-cronologia-do-caso.ghtml


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